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Mostrando postagens de julho, 2020

CHEGOU AO FIM UMA JORNADA DE 300KM UM DESAFIO EM NOME DA SOLIDARIEDADE

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Acabou de chegar no município de Amapá, 14:30 hs , três aventureiros, Ronnielson Sampaio e seu filho Gabriel Ferreira e Saig Luiz, que saíram do município de Oiapoque no domingo (27) com destino ao Amapá numa caminhada de 300 km. O grande objetivo chamar atenção para a doação de alimentos a pessoas que por conta dessa pandemia nem tem o que comer. Eles representam uma entidade chamada de A DPAC Fronteira (Desenvolvimento, Prevenção, Acompanhamento e Cooperação de Fronteiras), que no mês de junho realizaram uma campanha pelas redes sociais pedindo doações de alimentos, o desafio seria de 5 mil quilos de alimentos para caminhar ate a capital Macapá, ao todos arrecadaram 2 500 quilos, então o destino foi o município de Amapá. No trajeto de 300 km receberam muita solidariedade e muitas hostilidades, o ato sobre tudo, serviu para chamar atenção das pessoas que tem condições e não fazem nada pelo próximo. Na chegada agradeceram a atenção da prefeitura Municipal de Am

AMAPÁ E O SURGIMENTO DE SEU PRIMEIRO BAIRRO: VILA NOVA POR JOSÉ DA SILVA MORAES E RAIMUNDO PEREIRA (1944-1955).

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Na primeira década do século XX, na localidade analisada, não havia estradas para a locomoção dos habitantes. Nesse período, a vida dos trabalhadores destacava-se pela na prática de plantações, fazenda com gados e trabalhos nos engenhos, com produção do doce da cana-de-açúcar, cachaça e mel. As práticas comerciais também era na base de troca do trabalho e fornecimento de habitação para os familiares dos trabalhadores que eram trazidos de Belém, Vigia, e outros lugares, que aqui contribuíram com o avanço populacional da cidade e origem a outro espaço. De acordo com Smith, a existência do valor estava condicionada à presença o trabalho. Para ele, o trabalho era uma mercadoria da qual se originava o valor. O trabalho, portanto, é a medida real do valor de troca de todas as mercadorias (SMITH, 1981, p.18). Desse modo, segundo Smith, toda vez que alguém adquire uma mercadoria, está implicitamente, adquirindo certa quantidade de trabalho. Ou seja, o trabalho está contido na mer

PIRICO O CARPINTEIRO NAVAL DA ORLA DE AMAPÁ

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Amapá um “mirante do extremo norte”, uma sentinela em destaque no mapa, pessoas de vidas simples que entrelaçadas são a característica peculiar de quem mora aqui. Os trejeitos particulares da forma sútil da troca do “também pelo tombem”. No vai e vem da cidade sempre me deparo com micros, histórias que fortalece a memória coletiva, fazendo de Amapá um lugar único. A orla da frente da cidade vive na “transumância” de quem sonha, de quem viaja, leva e trás pessoas para a cidade, nela “tombem” acontece algumas comercializações em grande parte do pescado que abastece a cidade . Nesta manhã de quarta-feira (8), registrei um carpinteiro naval em ação. Reginaldo Negrão Moreira, conhecido como Pirico , nascido no Bailique e criado no Sucuriju. Foi encarregado de barco e pescador, diz ter aprendido a arte de fazer barco vendo os outros, lembrando em que no distrito do Sucuriju estão os maiores navegadores, onde como ninguém dominam a arte de navegar. Pirico usa um c

OS MENINOS DO BATENDO LATA 10 ANOS DEPOIS

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Ontem fizeram 10 anos que fiz a primeira matéria destacando as coisas de Amapá, nossa, nela hoje vejo muitos dos meninos daquela época como pais e mães, em destaque Alexandra Cardoso tempos depois cuidava de nossa filha que hoje tem e relatava do quanto essa banda batendo lata foi importante para ela. Vamos relembrar. Essa prática foi muito comum no Território Federal do Amapá nos desfiles de 7 e treze de setembro. A maioria das escolas de 1.ª e 2.ª graus, movidas pelo sentimento de Civismo, apresentavam a melhor evolução; eu era moleque e nos desfiles da Avenida FAB de longe dava para ver a banda “Oscar Santos”, fazendo a sua evolução, por fim essas coisas perderam sentido. O Território deu lugar ao “Estado” e a maioria das bandas deixou de existir, os instrumentos foram postos numa sala junto ao esquecimento. Pois, bem! Distante da capital Macapá, no município de Amapá, que foi a primeira Capital do Território, onde ainda se encontra as ruínas a “Base Aérea Na

A ARTE DE SALGAR PEIXE EM SUCURIJU

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Fotos João Ataíde Primeiro vamos localizar o distrito do Sucuriju:  "é um distrito do município brasileiro de Amapá, na costa do estado homônimo à cidade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sua população no ano de 2010 era de 939 habitantes, sendo 483 homens e 456 mulheres, possuindo um total de 224 domicílios particulares.(fonte IBGE). Local de armazenar o peixe salgado Na comunidade do Sucuriju o peixe salgado é guardado como se guarda dinheiro no cofre. São muitas as famílias que já conseguiram formar os filhos com a comercialização de peixe salgado essa arte obedece a um ritual, passado de geração em geração. quem é que ainda não se deliciou de um Pirarucu salgado um peixe de sabor sem igual o bacalhau da amazônia ou de uma Pirapema?.  Pirarucu ao sol O pescador ao chegar, não perde tempo, enquanto um descora ( tira as escamas), outro parte e outro passa o sal, sendo que só um pode fazer o mesmo trabalho. Ao sal

ANTÔNIO DA SILVA MORAES O ARTISTA PLÁSTICO

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Tonhão (foto João Ataide) Eu já escrevi outras vezes e fiz vídeos sobre Antônio da Silva Moraes, popularmente conhecido como Tonhão no município de Amapá. Entre várias facetas ele ainda é vereador. Neste sábado (4) de julho de 2020, encontrei o Tonhão numa igreja evangélica fazendo parte num mutirão de revitalização e me chamou atenção a pintura, sendo mais uma faceta de que o próprio Amapá precisa conhecer, entrar nessa mente privilegiada sobre tudo é um privilégio que faço questão de mostrar. Quando falo em multi facetas ou mente privilegiada não é exagero meu: como marceneiro tem como destaque o acabamento de seus moveis, o duro é encontrar espaço na sua agenda para conseguir um móvel, quanto a pintura, tanto quanto as artes (pintura, entalhe, teatro, música, piadista) desenvolveu de forma “autodidata” em suas pinturas a expressão saltam da tela com facilidade de forma esplendorosa. Para falar de Tonhão é necessário conhecer um pouco dele. Casado, pa

EM AMAPÁ É PROIBIDO SOLTAR PIPAS PODENDO AS AUTORIDADES APREENDER E PROVIDENCIAR OUTROS ENCAMINHAMENTOS

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foto aquivo pessoal É proibido, desde o dia 30 de junho de 2020, a prática de soltar pipas no município de Amapá. A proibição é conforme o decreto Nº 066, DE 1 DE JULHO DE 2020 que regulamenta a reabertura gradual do comércio e dá outras providências. Nesse decreto no seu Art. 9o. Fica terminantemente proibida a utilização de rabiolas, papagaios, pipas e objetos congêneres no Município de Amapá, podendo as autoridades públicas e sanitárias realizarem sua apreensão, com ou sem apoio das polícias Militares e Civil ou Conselho Tutelar. A medida faz parte da estratégia da reabertura gradual das atividades comerciais e sociais de Amapá, conforme números favoráveis de controle da COVID-19 no município como mostra o boletim epidemiológico de sexta-feira ( 3) de junho 2020 apresenta um quadro de controle, aos todos são: 537 casos notificados, 345 casos confirmados, desses 234 estão recuperados, 107 estão sendo monitorados, não tem nenhum caso hospitalizados, 115 descartados

EM AMAPÁ PREFEITO DECRETA REABERTURA PARCIAL DO COMERCIO

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O novo decreto estende a abertura do comercio, autoriza funcionamento de cultos com restrições O Prefeito municipal de Amapá, estado do Amapá, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei e com fulcro no Art. 41, Incisos VI e IX, da Lei Orgânica do Município. CONSIDERANDO a Declaração de pandemia pela Organização Mundial da Saúde em 11 de março de 2020, em decorrência da infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19); CONSIDERANDO o Decreto Estadual 1314 de 19 de março de 2020, em que declarou a o Estado de calamidade pública e enviou à Assembleia Legislativa do estado do Amapá a mensagem no 006/2019 de 19 de março de 2020 para o devido reconhecimento dessa calamidade pública, para os fins do art. 65, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal); CONSIDERANDO o reconhecimento do Estado de Calamidade Pública pela Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, por meio do Decreto Legislativo 001/202- GEA em 20 de março de