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Mostrando postagens de abril, 2019

ANTÔNIO TAVARES CORDEIRO O TROTE “VELOCISTA” MEIA DIREITA DO VERA CRUZ ESPORTE CLUBE

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“Muitos dessa geração não sabe do grande jogador de futebol que eu fui”. O desabafo é de Antônio Tavares Cordeiro , um jogador de futebol que entrou para a história como “TROTE”, apelido dado por Dilermano, pois era muito veloz e quando colocava a bola na frente ninguém pegava. Nasceu num tempo em que o futebol fazia os seus ídolos, mas não dava tanto dinheiro, hoje existe mais status e menos futebol a sua maior lembrança nos memoráveis jogos, foi a final do interdistrital 1894, contra a seleção de Calçoene no campo do Augusto Antunes em Santana “eu fiz o gol de pênalti no final do jogo. Essa é a minha maior lembrança, ainda me faz feliz em lembrar, o Amapá foi campeão”. Trote tem muitas lembranças boas desse tempo, recorda-se das viagens junto com outros companheiros, “ sempre fui muito homenageado e quando o pessoal da ICOMI ( Indústria e Comércio de Minérios S.A ) quiseram me levar, se eu fosse dono de mim tinha ido, prometeram ao meu pai que dariam estudo, trabalho e c

ANDRÉ DA SILVA BRITO O TOCADOR DE VIOLA DA DANÇA DA MARREQUINHA

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“O passado deve ser ressuscitado em todo seu ambiente, para que a história seja compreendida; contada e escrita pelos protagonista, onde, de pensamentos, lembranças dá num todo na história do lugar” (Vavy Pacheco Borges). Por essa comiseração me proponho a divulgar muito dos fatos esquecidos de cada lugar. A dança da marrequinha, uma forma de teatro imaginada por uma senhora do povo. Contam. “À dona HERCILHA BLANC, uma senhora de idade, ao observar a existência de muitas marrecas no lago, muitas mortas por caçadores, fez a sua versão, inspirada na dança do boi. A marrequinha com seus personagens agitaram as cercanias de Amapá por mais de 36 anos, como uma companhia onde todos desempenhava um papel, chegando a compor 50 integrantes que se dividia entre tocadores, cantores e personagens sendo a figura central a marreca. O caçador, o índio, a fada “a marrequinha com seu dançar veio do campo para se apresentar” , trecho de uma das músicas da peça. Esse breve lembrete foi feito por

O MISTÉRIO ENTORNO DO FECHAMENTO DA BASE AÉREA AMERICANA DE AMAPÁ

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Nada do que narro aqui é oficial, agora, quando o povo fala algum ponto de verdade há. A Base Aérea Americana construída na região do município de Amapá, distante de Macapá cerca de 305 quilômetros, tem uma pauta a parte na história do Brasil. Isso mesmo do Brasil e, é grande o descaso por essa lacuna que cabe a valorização do Estado como um todo.  Se existe um lugar com esses registros oficiais, com certeza deve ter, mas, me causa estranheza em saber que poucos na cidade sabe a cerca desse período de 42 à 45. Como perseguidor, enxerido, garimpeiro dos fatos, são tantos os adjetivos emprestados a mim mesmo, relato o que o povo fala e cabe a gente com maior potencial de articulação investigar para torná-las palpáveis e verificáveis. Sou um licenciado em história descrentes dos eventos tidos como oficiais, sigo minha intuição e me conduzo da oralidade local, minhas inquietações tem dado resultado e despertado um engajamento coletivo.  Como falei, existe muito a desvendar no f

O GUARANY ATLÉTICO CLUBE NÃO FORMOU SÓ CRAQUES. EM 64 ANOS, FORMOU HOMENS DE BEM

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Essa frase escutada pela maior parte dos atletas que despontavam suas aptidões em várias modalidades nos anos 60,70 e 80, com maior destaques para o futebol e basquete. Seu Milton Correa, ponderava a seus jogadores. “Não seja só craque no campo, seja um homem de bem” em síntese, nesse sábado (20) aconteceu um jogo alusivo aos 64 anos do bugre do laguinho, um encontro de gerações que levaram com ensejo da letra o conselho do grande sábio: juízes, advogados, professores, políticos e tantos outros bem sucedidos que fizeram da bola a escola de integração de formação ao cidadão. O palco não poderia ser outro, o gramado do Estádio Milton Correa o Zerão, rendeu o jogo alusivo entre Guarany X Santana Esporte clube. Como grifa o Vereador Nelson Sousa “eu acompanhava o meu pai aos jogos e um dia o Guarany perdeu, fiquei triste, e passei a jogar no Guarany e num dos jogos, demos o troco de 9X0, a partir daquele jogo o Santana se tornou o nosso maior adversário” .  Muitos desse

ELVIRA MIRA NEGRÃO A MULHER DE QUATROS MANDATOS COMO VEREADORA DE AMAPÁ

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Nascida na base aérea de Amapá em 10 setembro 1944, Elvira Mira Negrão, poderia ter magoa da vida, mas não foi isso que ouvir da senhora que hoje tem 75 anos. Mãe de 9 filhos, 7 mulheres e 2 homens: Maria Perpetuo socorro mira Negrão, Marli Mira Negrão, Marli Mira Negrão, Sebastião Mira Negrão, Marlene Mira Negrão, Nazaré Mira Negrão, Sirlene Mira Negrão, Benedita e Benedito Mira Negrão (Gêmeos), e Ediglei Mira Negrão.   Dezoito (18) netos e doze (12) bisneto. Logo ao nascer ela foi dada a uma senhora Helena Tolosa Mira de quem herdou o sobrenome. A vida transcorria com uma infância prazerosa, quando aos treze (13), anos de idade, a vida teve um divisor: Ela soube que a sua verdadeira mãe chamava-se Lourdes Tavares dos Santos “de início, eu fiquei meio revoltada, pois não sabia por qual motivo ela não tinha me criado como criou os outros, no começo tratei mal, depois, vi que foi a melhor coisa, pois a dona Helena me criou e me deu amor, carinho...” faltou o folego.   Ela s