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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

PREFEITO O PAULINO E O REBOCO

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O Paulino é a figura mais folclórica do bairro do laguinho, se não do Amapá, o homem não tinha escolaridade, mas sabia como ninguém “fazer dinheiro”, tinha a tal fubica, carinhosamente chamada de Socorro e circulava pelas ruas da capital numa velocidade constante de no Máximo 40 km. Ele recebia em seu estabelecimento diversas autoridades, do Anacleto ao prefeito da cidade, não fazia distinção nem na hora da astúcia. Prendado ao fino trato e no final, na saída tinha de deixar o “dindim”. Todo homem tem por trás uma grande mulher e a dele se chamava Deusa à Deusa era pra tudo, dizem que inclusive para mudar o canal da televisão há 2 metros de distância dele. — O Paulino tinha como compadre um cidadão chamado Raimundo Azevedo Costa, professor que sempre dava uma passadinha aos fins de semana para jogar aquele baralho, ficava ali e um dia prometeu:   se a sua vida mudasse para ele, mudaria para seu compadre também, mas se tratando de laguinho... Assim, certo dia o compadre se sai

TRANSFERÊNCIA DE DELEGADO CAUSA ESTRANHEZA A MORADORES DE AMAPÁ

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Na tarde desse domingo, 24, moradores da área urbana de Amapá, realizaram um ato denominado: #FICA VLADSON, com coleta de assinatura de baixo assinado exigindo pela permanência do delegado substituto, o qual permanecia no cargo desde setembro do ano passado, o mesmo vinha realizando um serviço preventivo obtendo excelentes resultados na redução dos assaltos ocasionais, assim como o combate ao roubo de gado e residências da região. O município de Amapá, distante da capital 305 quilômetros, tendo uma população em franco desenvolvimento é aparelhada de segurança pública por uma delegacia e um quartel da polícia militar, o que para a população vem resolvendo o problema de criminalidade, segundo relatos dos organizadores do ato, o delegado organizava rondas nas festas de final de semana, averiguava documentos, detendo os menores de idades para serem soltos somente com a presença dos pais ou responsáveis; atitude que vinha diminuindo conflitos da juventude, fazendo um combate

O DIA QUE O TOSTE PERDEU PARA O PSIU

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Psiu, um autêntico malandro. Daqueles que habituar-se na noite, que apronta e que não machuca ninguém. Assim foi o cidadão de pernas finas, dos olhos arregalados e, dono de uma voz que sem dúvida das mais belas.   Quando eu o vi pela primeira vez, ele me deu uma “botada” e por muito tempo eu acreditei.   — Acontece que eu fui tomando conta das coisas e, depois eu só ria. Ele falou para mim, que trabalhava na rádio equatorial; de fato eu depois escutei que ele havia feito um estágio, mas que não conseguiu ficar, não sei por qual motivo;         — sempre que o via eu falava: fala psiu! Eu passei a ter uma profunda admiração pelo homem. Ele bastante irrequieto não parava, quer dizer, só quando chegava alguém no bar desacompanhado e gentilmente trazia dois copos : um para o fregues e outro para ele. cara de pau. ele trabalhava atendendo no do Tio Duca: um bar que fica na Eliezer Levir ao lado da rádio Equatorial, fui acompanhando um pouco da trajetória do negão. De palavra

ESSE É O MEU GRITO DE LEVANTE

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Ser avoengo é coisa natural de minha etnia, e digo que tenho orgulho em ser negro, mesmo azafamado me debruço na missão de decifrar os gargalos de políticas afirmativas, difíceis do entendimento de nossa população negra, ora, pois - segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população chega a 205, 5 milhões, com menos brancos e mais pardos e pretos, no entanto, as maquiavelices afirmativas ainda não são levadas a cordato por nossos governantes, visualizando esse senário de maioria de negros no Brasil e fácil ver que também são a maioria: nas penitenciarias, são a maioria na fila do desemprego e a maioria nas estatísticas policiais. Não precisa ir muito longe para ver a disparidade, um universo onde se destaca a pobreza - ta - na cor “preta”, pode ser visto da janela de cada um, ou pela tela da TV na sala de sua casa. São esses números e na redução deles que as políticas afirmativas foram criadas. Eu sou a favor das cotas, como exemplo, mas também so

MARIZETE DE TORCEDORA A PRESIDENTE DO CLUBE DO CORAÇÃO

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Em um universo dominado por homens, surge no extremo norte do Brasil, uma mulher que quebra o senso comum e, se torna a segunda a presidir o Fronteira Esporte Clube, que em 75 anos dedicados ao futebol se rende ao poder administrativo de Marizete. Andar me faz conhecer narrativas que faço questão de torna-las públicas como essa: o Esporte Clube Fronteira, tradicional do município de Amapá tem como dirigente maior uma mulher, o que não é nenhuma novidade, elas com suas capacidades pujantes, estão ocupando os espaços na sociedade machista e excludentes – brilhantemente. Quando a encontrei na sede do clube, ela estava auxiliando um grupo de pintores na revitalização do espaço que para ela é o maior patrimônio da entidade nas cores verde e branco, no centro do salão uma pista de dança com porcelanas muito raras, percebi logo que ela não estava no cargo por um acaso. Nota minha. Ela tem um poder administrativo peculiar das mulheres desbravadoras. O nome dela é Marizete

33 ANOS DE PROJETO CALHA NORTE E POUCO SE VER DE DESENVOLVIMENTO NOS MUNICÍPIOS DE FRONTEIRA DO ESTADO DO AMAPÁ

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O projeto Calha Norte tem 33 anos na soberania da Amazônia. Ele foi criado em 1985, durante o governo Sarney, tudo a parti da preocupação dos militares na vulnerabilidade de 11 mil quilometro de fronteira, totalmente desguarnecida, aberta ao narcotráfico, contrabando.   O projeto Calha Norte, causaria desenvolvimento para essas áreas, destaque: “ Desde 1999 sob a coordenação do Ministério da Defesa, o projeto tem o propósito de promover a ocupação e o desenvolvimento ordenado e sustentável da região amazônica. O  programa abrange 379 municípios , distribuídos em oito estados: Acre, Amapá, Amaz onas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul (faixa de fronteira), Pará, Rondônia e Roraima”. Fonte Ministério da Defesa. A estratégia principal é a “vivificação” dando infraestrutura aos municípios os tornando fortes e sustentáveis, capaz de receber a presença de brasileiros ao longo dessa fronteira. O projeto é sustentado pelas emendas parlamentares que destina essas verbas para a efetiva