Cigarro de Tauari (conhecido também por laposigal ou gihim ), na região da Guiana Francesa uma quantidade considerável custa em média de 40 euros. A técnica de colher é indígena, onde os conhecimentos das matas ultrapassam as fronteiras. Uma herança ancestral passada aos filhos e genros. Em minhas andanças encontrei o Carlos Mendes, 59 com 21 Anos de a Guiana Francesa, ele é natural de Cururupu Maranhão, tem cinco filhos (5 ) . Quando veio para essas bandas do extremo norte conhece sua esposa, chegou para trabalhar no garimpo e mesmo na ilegalidade da imigração casou-se com uma índia da etnia Cumarumã .   Através dessa relação, conheceu o Cacique Maciel, seu sogro com quem caçava e  teve os seus dotes em forma de aprendizado, assim,  tomou conhecimento do Tauari, conforme via a colheita assimilou os ensinamentos, aprendendo a ser um coletor apenas para suprir a necessidade, conhecendo os mistérios, segredos a vivência indígena. O Tauari entre os índios é uma árv

Nesse dia do feirante compartinho essa história desconhecida muitos que residem na grande cidade, nem imagina o que tem além do quilometro Zero da BR-156.   A estrada divide a aldeia num lado fica a casa de forno e suas roças e de outro, casas com o “terreiro” limpos como capinados como parte de uma tarefa diária.      Eu sempre viajo ao Oiapoque e sempre que posso parar para comprar farinha, tucupi e tapioca, diga-se, legitimo e sem alteração no seu conteúdo, enquanto as mulheres vendem os homens trabalham no forno torrando a farinha e vez outra os papeis são invertidos.   Ao chegar na banquinha montada por eles mesmo, uma estrutura de madeira com telhas de brasilite e sem cerimônia tudo por 5 reais. Por tanto quando vir ou for trafegar por esse trecho leve sempre uns trocados para comprar um produto de boa procedência, plantado, colhido e vendido tudo ao olhar de quem compra.

“Peguei nos pés de São Benedito e voltei”, se referindo ao ter passado pelo coronavírus, sofreu uma parada cardiorrespiratória e cada vez que respirava sentia o seu corpo enfraquecer e quando não tinha outra alternativa rogou pelo santo preto ao qual terá de pagar a promessa. Ao retornar do calvário a primeira coisa que fez foi iniciar uma exposição de artes do reaproveitamento de madeiras mortas, descartadas aparentemente sem serventia, passou três meses e nesta sexta-feira 21 a fronteira entre Oiapoque e "Saint-Georges", conheceu sua primeira exposição com olhar, direção a Europa, um mercado pronto a absorver a arte desse artista que recentemente perdeu sua maior inspiração, seu pai um reconhecido mestre artesão em quem muito se inspira.   Jance é pai de 3 filhos com passagem pelo conselho de cultura e secretário municipal cultural, construiu o lindo legado pela causa que defende a arte, um defensor da organização do seguimento. Ele já conhecia um pouco da fronteira e cheg

Jaílson Ramos, filho de Vanesa Ramos mais conhecida como" Pepeta" do quilombo do curiau, ele tem 16 Anos. É um corredor de cavalo e prefere se chamado de "Jóquei", corre de cavalo desde os 8 Anos é o atual Campeão da AGROPESC 2019 de Amapá. De passagem pelo município acompanhei uma corrida entre os proprietários de fazendas locais. Aqui em Amapá a rivalidade é levada a serio e os investimentos são altos chegando a cifras de apostas em cada cavalo, nessa brincadeira os proprietários mandam buscar os melhores. Na tarde deste sábado (1) vi cavaleiros de varias partes do estado, mas um em especial levanto a torcida  o moleque é bom mesmo, encheu de orgulho seus familiares la no quilombo e, eu aqui tudo besta vibrando por um conterrâneo meu. Parente parabém “moleque do quilombo” desde já virei fã."quando avistei o Jaílson ele estava num canto, ele e o cavalo, chamei atenção dele e conversei uns três minutos, com olhar compenetrado na pista, passav