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Mostrando postagens de julho, 2017

ALDEIA MARAJAÍ NO MÉDIO SOLIMÕES NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃ

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jovens Mayoruna. ÍNDIO MONTANDO TRANSMISSOR Processo de comunicação da aldeia Marajaí, no Médio Solimões. O V Encontro do Projeto Mídia dos Povos, levou até a aldeia Marajaí no Amazonas no período de 24 a 28 de julho de 2017, integração, por meio das novas ferramentas aliadas ao radio; transformação pela comunicação, por oficineiros pertencentes a rede de comunicadores da Amazônia. Onde a tecnologia entra em sintonia com a comunicação de ancestralidade, de forma lúdica envolvendo a todos aos canais disponíveis conduzidas nas ondas do rio solimões. O inicio do projeto na aldeia Marajaí do povo Mayoruna, foi no dia 23/07, a aproximação e acordo de convivência para que o trabalho ser produtivo durante a semana. Os conteúdos ministrados por comunicadores que desempenham trabalhos em suas regiões de origem: oficina de comunicação de ancestralidade, politica indigenista e indígena, produção, teatro, montagem e manutenção de transmissores de sistema FM, en

ALDEIA MARAJAÍ

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foto: arquivo pessoal Essa viagem, marca a ultima que faço pelo projeto Mídia dos Povos, 23/07 a 30/07/17. Esse projeto financiado pela AMARC/Brasil, que tem como missão integrar os comunicadores da amazônia, entono de ferramentas que vão de rádios comunitárias a um vasto mecanismo de software livre: São índios, negros, caboclos de toda a amazônia. Eu faço minha explanação sobre a comunicação de ancestralidade desenvolvida nas áreas quilombolas, assim, como o movimento negro se locomove entorno dos marcos regulatórios e as politicas afirmativas, transformando o produto de um programa de rádio chamado de malungos. Saí de Belém a Manaus a exatos 00:00 (meia noite), com chegada para as 1:30 (uma e meia da manhã ou madrugada) , fiquei numa pousada ate as 6:00 da manha de domingo, e juntamente com o restante do grupo do mídia dos povos – já eramos 10 comunicadores vindo de todo o Brasil e um convidado do Peru, para seguir rumo a Tefé, para enfim chegar ao nosso destino

Frantz Omar Fanon

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Frantz Omar Fanon ( Fort-de-France , Martinica , 20 de julho de 1925 – Bethesda , Maryland, 6 de dezembro de 1961 ) foi um psiquiatra , filósofo e ensaísta marxista francês da Martinica , de ascendência francesa e africana . Fortemente envolvido na luta pela independência da Argélia , foi também um influente pensador do século XX sobre os temas da descolonização e da psicopatologia da colonização . Suas obras foram inspiradas em mais de quatro décadas de movimentos de libertação anti-coloniais . Analisou as consequências psicológicas da colonização , tanto para o colonizador quanto para o colonizado, e o processo de descolonização , considerando seus aspectos sociológicos , filosóficos e psiquiátricos . É um dos fundadores do pensamento terceiro-mundista . Fanon esteve na Argélia , então colônia francesa , onde trabalhou como médico psiquiatra no hospital do exército francês. Lá testemunhou as atrocidades da guerra de libertação travada pela Fre

No Rio de Janeiro, evento de Capoeira Angola promove debate sobre igualdade de gênero

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No Rio de Janeiro, evento de Capoeira Angola promove debate sobre igualdade de gênero   Quais os principais desafios para uma mulher dentro da Capoeira? Como  combater o machismo que se manifesta nesta arte e luta que é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade? Essas perguntas têm sido cada vez mais frequentes  para muitas mulheres praticantes da Capoeira que sentem também o peso da opressão social e do sexismo nos seus espaços de treino. A necessidade de um debate mais aprofundado sobre igualdade de gênero e racismo   fez com que o grupo de Capoeira Angola Marrom e Alunos, a partir da iniciativa da Contra Mestra Tatiana Brandão,  idealizasse o evento   Saberes: Capoeira Angola, Mulher e Resistência.   O encontro é voltado para uma perspectiva de gênero e dialoga com outros movimentos feministas de Capoeira Angola que já ocorrem na Bahia e em São Paulo. À Pulsar Brasil, a Contra Mestra Tatiana destacou que  o evento amplia o debate sobre discriminação sexual e

Quém Foi Ganga Zumba.

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Ganga Zumba Ganga Zumba foi o primeiro grande líder do Quilombo dos Palmares, ou Janga Angolana, na Capitania de Pernambuco , atual estado de Alagoas , Brasil . Zumba era filho da princesa Aqualtune e assumiu a posição de herdeiro do reino de Palmares e o título de Ganga Zumba. Apesar de alguns documentos portugueses lhe darem este nome e o traduzirem como "Grande Senhor", ele provavelmente não está correto. Entretanto, uma carta endereçada a ele pelo governador de Pernambuco em 1678, que se encontra hoje nos Arquivos da Universidade de Coimbra, chama-o de Ganazumba, que é a melhor tradução de Grande Lorde (em Kimbundu ), e portanto o seu nome correto. Os quilombos ou mocambos eram refúgios de escravos foragidos, principalmente de origem angolana , que se refugiavam no interior do Brasil, principalmente na região montanhosa de Pernambuco . À medida que seu número foi crescendo, eles formaram assentamentos chamados de "mocambos". Gradualmente

DB PARTE II (HISTÓRIA DO BREACK NO AMAPÁ - HIP HOP, COMO HOJE É CHAMADO)

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Muito já se falou sobre os “Demônios do Break’s”, só quem viveu é quem pode escrever e falar.  O Demônio do Break’s foi um dos maiores grupos de break de Macapá/Amapá, pois antes vieram outros, que viveram da mesma manifestação cultural, uns pela moda do momento, outros como forma de vida mesmo. Já na década de 90 o DB foi o primeiro a passar por um processo de organização de jovens da periferia e, como forma de protesto se manifestaram através da dança, muito mais que dança, uma forma de sobrevivência.    Muitos jovens da década de 80 e 90, vivendo em vulnerabilidade social, e outros de classe média e alta, buscavam visibilidade: grupos de jovens da igreja; time de futebol, basquete, handebol; as agremiações carnavalescas estavam em processo de organização e os jovens participavam por empolgação, enfim. Muitos estavam em busca de liberdade, que com toda certeza, uma geração anterior a nossa viveu de forma diferente; nem imagino como em plena repressão militar eles f

Saiba quém foi Dandara

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  Dandara foi uma guerreira negra do período colonial do Brasil , esposa de Zumbi dos Palmares e com ele teve três filhos. Suicidou-se (jogou-se de uma pedreira ao abismo) depois de presa, em 6 de fevereiro de 1694, para não retornar à condição de escrava . Sua figura é envolta em grande mistério, pois quase não existem dados sobre sua vida e/ou atos. Praticamente todos os relatos que se referem a ela são esparsos e desconexos, com características de lendas. Personalidade e habilidades Descrita como uma heroína, Dandara dominava técnicas da capoeira e teria lutado ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas consequentes a ataques a Palmares, estabelecido no século XVII na Serra da Barriga , região de Alagoas , cujo acesso era dificultado pela geografia e também pela vegetação densa. Não se sabe se Dandara nasceu no Brasil ou no continente africano, mas teria se juntado ainda menina ao grupo de negros que desafiaram o sistema colonial escravista p

Nagôs, quem são eles?

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Nagôs ou Anagôs era a designação dada aos negros escravizados e vendidos na antiga Costa dos Escravos e que falavam o iorubá . [16] Os iorubas , iorubanos ou iorubás são um povo do sudoeste da Nigéria , no Benim (antiga República do Daomé ) e no Togo . Historicamente, habitavam o reino de Ketu (atual Benin ), na África Ocidental . Durante o século XVIII e até 1815, foram escravizados e trazidos em massa para o Brasil durante o chamado "Ciclo da Costa da Mina ", ou "Ciclo de Benin e Daomé". “ A nação nagô, ou a etnia yorubá, seria do âmbito das formações imaginárias – identidades ou tradições inventadas para dar conta de eventos culturais, políticos e econômicos – que neste caso, começou a tomar a configuração atual, entre os anos de 1890 e 1940 – uma identidade “criada em uma sociedade crioula da ‘Costa’, que estava em constante diálogo com as nações religiosas emergentes da diáspora afro-latina (Matory,