33 ANOS DE PROJETO CALHA NORTE E POUCO SE VER DE DESENVOLVIMENTO NOS MUNICÍPIOS DE FRONTEIRA DO ESTADO DO AMAPÁ





O projeto Calha Norte tem 33 anos na soberania da Amazônia. Ele foi criado em 1985, durante o governo Sarney, tudo a parti da preocupação dos militares na vulnerabilidade de 11 mil quilometro de fronteira, totalmente desguarnecida, aberta ao narcotráfico, contrabando.  O projeto Calha Norte, causaria desenvolvimento para essas áreas, destaque: “Desde 1999 sob a coordenação do Ministério da Defesa, o projeto tem o propósito de promover a ocupação e o desenvolvimento ordenado e sustentável da região amazônica. programa abrange 379 municípios, distribuídos em oito estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul (faixa de fronteira), Pará, Rondônia e Roraima”. Fonte Ministério da Defesa.
A estratégia principal é a “vivificação” dando infraestrutura aos municípios os tornando fortes e sustentáveis, capaz de receber a presença de brasileiros ao longo dessa fronteira. O projeto é sustentado pelas emendas parlamentares que destina essas verbas para a efetivação dos projetos com supervisão direta das forças armadas.
O Calha Norte tem por objetivo principal o aumento da presença do Poder Público na sua área de atuação, contribuindo para a defesa nacional, muito além do seu aspecto puramente militar.

Nesse ponto, o programa está alinhado com os objetivos e diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa. O PCN proporciona assistência às populações e as fixam na região”. Como já disse eu viajo muito pelo interior do estado do Amapá, em principal para a área de Amapá e Oiapoque e, percebo que em 33 anos, ainda existe muita pobreza e falta de melhorias para o povo da fronteira, aonde o outro lado é muito mais assistido do que o lado brasileiro, com efetivo militar é bem verdade em que pouco contribuem para o desenvolvimento enunciado pelo Calha Norte, vale lembrar, que no relatório situacional de 2017, do Ministério da Defesa foi apresentando os seguintes valores ao estado do Amapá: Individuais (Parlamentares):  Estado do Amapá: R$ 58.136.292,000 e Bancadas: R$ 1.000.000,00 e a minha pergunta: aonde foi parar todo esse valor? pois os municípios  de fronteira como: Amapá, Calçoene e Oiapoque, estão muito aquém de um desenvolvimento propagado.

No município de Amapá tem uma obra da orla da cidade com recurso do calha e parece um canteiro abandonado. Falta fiscalização? Ou os valores não estão sendo repassados? Em resposta as respectivas partes envolvidas. 
  Por João Ataíde

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