O MISTÉRIO ENTORNO DO FECHAMENTO DA BASE AÉREA AMERICANA DE AMAPÁ



Nada do que narro aqui é oficial, agora, quando o povo fala algum ponto de verdade há. A Base Aérea Americana construída na região do município de Amapá, distante de Macapá cerca de 305 quilômetros, tem uma pauta a parte na história do Brasil. Isso mesmo do Brasil e, é grande o descaso por essa lacuna que cabe a valorização do Estado como um todo. Se existe um lugar com esses registros oficiais, com certeza deve ter, mas, me causa estranheza em saber que poucos na cidade sabe a cerca desse período de 42 à 45. Como perseguidor, enxerido, garimpeiro dos fatos, são tantos os adjetivos emprestados a mim mesmo, relato o que o povo fala e cabe a gente com maior potencial de articulação investigar para torná-las palpáveis e verificáveis.

Sou um licenciado em história descrentes dos eventos tidos como oficiais, sigo minha intuição e me conduzo da oralidade local, minhas inquietações tem dado resultado e despertado um engajamento coletivo. Como falei, existe muito a desvendar no fechamento dessa Base Aérea, conforme os registros oficiais: “no caso da base aérea amapaense/norte americana a responsabilidade da base passou para a força aérea Brasileira em 1947/48, porque temiam o roubo de materiais bélicos“, fonte (SOUZA, Maria Cassilda Barretos de Pássaros Maquinas no céu do Amapá – 1999),  cheguei numa roda de conversa com pessoas com no mínimo de 60 anos, como escrevo e eles sabem, me disseram: “professor, o senhor sabe que quando os americanos foram embora, os com maiores patentes, encheram uns caminhões de tudo o que puderam, deixaram os soldados rasos alheios a tudo e saíram, quando retornaram para base, chegaram andando e todos sujos”, eu achei interessante e quis saber mais um pouco, “pois é, eles enterraram tudo o que puderam, tem muitas coisas bélicas que estão enterradas em algum lugar na cabeceira do rio Amapá”. Outro fato verificável é um lugar em que chama-se de “terreno das bombas”, é aonde estão duas bombas que caíram e se enterraram no solo e não detonaram, pois poucos são os que sabem da localização desse terreno e aonde essas bombas se encontram.
Nossa história nos é negada, em se tratando desse marco, temos de verificar a veracidade desse fato, pois isso ajudaria na fase de esquecimento em que passa a cidade que sobrevive muito em decorrência do comercio, seria um salto no turismo do lugar o resgate e preservação da base aérea.


Palavras chaves: Base Aérea de Amapá, história da base aérea, cultura, turismo.

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