SAÚDE A QUÉM PRECISA MESMO QUE A PESSOA ESTEJA NA ILHARGA DO MUNDO

Foto João Ataíde

Bem que podia ficar do jeito que é: mandar o remédio de um lugar para o outro, vai o ACS pega o recomendado e pronto. Pode até ser dessa forma como o Quem diz isso? O senso comum é uma prova de verdade? acha, sem falar em geral a mar, vontade do profissional influência muito no bom andamento do serviço publico, depende especificamente da boa vontade. Encontrei em Amapá, nesse momento de pandemia, um grupo de profissionais no sentido amplo da palavra. A região do município de Amapá é diversa, a sentinela do Cabo norte ou de carro cobrindo grandes extensões escolhendo estradas para se chegar em comunidades isoladas mesmo, como na costa oceânica na “ilharga do mundo” no caso do Distrito do sucuriju, indo somente de barco dependendo de maré. É preciso ser aventureiros para se submeter a fazer isso e, vale dizer que muitos já desiste só em saber da distância, passam só o tempo de encontrar outro trabalho mais estável sem risco.
foto João Ataíde

Tenho acompanhado uma turma da saúde do município de Amapá, isso muito antes de toda essa pandemia eles já escolhiam um dia do mês para juntos todos os profissionais de cada setor para ir até esses lugares, é organizada toda uma estrutura, sim vão dizer mais eles ganham diárias, isso é verdade, mas como já falei muitos se esquivam. Quero mostrar aqui o entusiasmo de médicos, odontólogos, enfermeiros, tec. De vacinação, nutricionista desses jovens empenhados por um ideal. “O de levar saúde a quem precisa”.
Foto Alexandre

Segundo o ministério da Saúde a atenção básica caracteriza-se por um conjunto de ações , no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de autonomia das pessoas, nos determinantes e condicionantes das coletividades. É desenvolvida por meio do exercício de práticas de cuidado e gestão, democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios definidos, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. Utiliza tecnologias de cuidado complexas e variadas que devem auxiliar no manejo das demandas e necessidades de saúde de maior frequência e relevância em seu território, observando critérios de risco, vulnerabilidade, resiliência e o imperativo ético de que toda demanda, necessidade de saúde ou sofrimento devem ser acolhidos.
Parabéns a esses guerreiros, a eles com carinho: Drª Ediane Godoy (Médica), Enfermeira Alianne Brazão, enfermagem Thais Gomes, tec. De vacinação, Loruama Morais e Francisca Faustino, Nutricionista Liliane Peixoto, Odontólogo Drº Alexandre Nunes, tec. De Saúde Bucal Elano Resende. Apoio: Ivinise Saboia e Perreira.

#oviajante #freedrone #municipiodeamapa
Foto Alexandre




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