125 ANOS DEPOIS CABRALZINHO NÃO É HERÓI DE TODOS


 
No dia 15 de maio de 1895 uma vila (in)significante para os brasileiros, muitas vidas eram ceifadas pela invasão francesa. “Eles foram chegando atrás do Francisco Xavier Veiga Cabral (o Cabralzinho) e quando o Cap. Lunier foi morto, eles saíram matando quem encontravam. As crianças eram jogadas para cima e aparadas na ponta de uma espada”. Em 2020, ainda encontramos muitos relatos como esse feito por Estelita da Silva Sales que esse ano completa 93 anos, nascida no dia 5 de dezembro de 1927, filha de Domingo Martins da Silva, um que estava na chegada dos franceses. Durante a sua infância de Amapá. Ouvia relatos como esse, para ela e muitos que sobreviveram naquele dia o Cabralzinho é Herói.
 
Cabe lembrar dos planos dos franceses que queriam capturar o chefe do triunvirato, pois Cabralzinho havia mandado prender o negro Trajano representante do governo francês, levantou a bandeira francesa em solo brasileiro queriam as terras e o subsolo, o resto não importava para eles, como pensa uma parte em pensa que pelo ato de Cabralzinho hoje não somos franceses, ora!. Cabe dizer que nem os guianeses são e os brasileiros que lá estão é que sabem o que passam. Quem mora na guiana, por mais que consiga a cidadania, será sempre um estrangeiro, por tanto, tratado como tal em 125 anos a GUIANA continua sendo colonia da FRANÇA, decerto nós os brasileiros,livres, ainda que sem saber o que fazer com tanta liberdade. “Quando a fronteira fechou por conta desse episodio, quem escolhia o lado onde ficaria foi o cidadão, os que ficaram do lado de lá foram cidadães franceses e os que ficaram do lado brasileiro, brasileiro, a partir desse momento cortaram-se os laços e o parentesco ficou só no meio do rio Oiapoque”, relato de um parente de brasileiro que ficou do lado de lá do RIO OIAPOQUE.

Neste ano 2020, a bandinha da escola Maria do Céu não saiu as ruas na alvorada saldada pelos fogos do seu Barreto e as famílias não saíram para ficar nas janelas para ver a banda passar, muito por conta da pandemia do covid-19, de resto tem muita gente empenhada na valorização deste herói, defensor da entrada do Cabo norte e dos interesses do governo brasileiro. Passados todos esses anos, Francisco Xavier da Veiga Cabral, é um herói patrono do Exército Brasileiro com um feriado estadual em que o povo descendente desse fatídico episodio da nossa história, além de festejar deveriam usufruir como recebendo a herança de forma positiva e venerar os que seguem enterrados, sem corvas, espalhados pela cidade de Amapá.

Palavras chaves: Cabralzinho Herói do Amapá, história do Amapá, município de Amapá.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

UM DIA 16/06 E OUTRO NO DIA 16/7, EXATOS UM MÊS ACORDAMOS COM A NOTÍCIA DO MESMO FATO: A MORTE DE UM JOVEM PROMISSOR.

No Amapá, Deputada foi vítima de intolerância religiosa e preconceito racial

A PRESENÇA NEGRA NO AMAPÁ E A QUESTÃO ABOLICIONISTA