Diário da periferia.


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Na periferia não tem só marginais, tem os que foram esquecidos pelas políticas publicas que quase sempre a única que vem é a repressão policial e a mídia com termos pejorativos como -PACOBALA- que em nada acrescenta no crescimento da comunidade, são poucas as políticas tais com: saúde, educação, onde a maioria tem de ir em busca no centro da cidade de Macapá, onde (quase) tudo funciona.

Se tratando do bairro do Pacoval, que hoje já bairro que faz a ligação com a grande Zona Norte. Tem três escolas estaduais: Deusolina Sales Farias, Escola Para, uma do ensino infantil Mundo da Criança entregue ao tempo, E.E José Duarte, uma Igreja de Nossa Senhora aparecida, o ciosp, dois campos de futebol em precárias situações (curru e ASA Aberta), e quem faz a manutenção são os próprios moradores, parece que o poder público tem medo de vim por essas bandas.

A periferia existe e sobrevive da solidariedade, companheirismo, muita das vezes de iniciativas de gente que tem tão pouco, tem aquele que faz o sopão, o que faz a escolinha de futebol, o que junta a panela no almoço do domingo; são essas pessoas que vivem na periferia.
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São vários os exemplos na matéria de hoje, eu apresento Alessandro Barros de 29 anos que todos chamam de Branco, para diferenciar de seu irmão que chamam de preto. 

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Jovem que tem uma oficina de moto na avenida Goiás com a Paraíba há dois anos (2), local que chama-se canto da fome, depois de trabalhar nas oficinas dos outros, resolveu montar a sua própria de onde tira o sustento de sua família, dois filhos e sua esposa, quase sempre reúne os clientes e amigos como Luan entre outros do canto da fome, pedindo de um e de outro, monta cestas básica para doar a uma outra família que precise mais que ele, dessa forma ele ajuda no desenvolvimento social da baixada Paraíba.
 
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nessa manhã (30), ele e os amigos chegaram na casa de uma família na baixada Paraíba, trata-se do Fabricio que vive com seus filhos e esposa e nem todo dia tem o que comer, quando chegamos na sua residência, ele já estava pensando o que daria aos filhos nesse dia véspera de ano novo
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Na periferia é isso, cada um faz um pouco e a vida segue.

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