MEMORIAL - LAURENCE ONOZO E LEONARD MADÉ EM SAINT-GEORGES



foto pessoal

Nesse sábado (4) aconteceu em Saint-Georges-de-l'Oyapock o Memorial - Laurence Onozo e Leonard Madé, uma festa dessa só se ver na cultura negra dos dois lados da fronteira, e foi marcada com a forte presença de grupos culturais de bastantes representatividades, tais como: o grupo Ancestrais que representou muito bem a cultura do marabaixo dos ladrões de negra laura e suas dançadeiras de Macapá, grupo catrepiz de Saint-Georges que se tratando de kasico ainda tocam os tradicionais entre outros da região de cayenne.
foto pessoal


Laurence Onozo e Leonard Madé, foram baluartes da cultura tradicional do tambor, um ritmos envolvente que contagia e faz o corpo vibrar – o canto e a dança é o que gira essa ancestralidade e esses dois homenageados tiveram o reconhecimento coletivo dos tambores dos dois lados da fronteira Amapá/guiana francesa.
foto do cortejo

As 16hs do sábado um cortejo corta s principais ruas da pequena vila de Saint-Georges, uma animação acompanhada de lagrimas, fotos e Buquê de Flores, as caixa de marabaixos deram um tempero diferente nesse cortejo, elas com as saias rodadas e as senhoras e crianças da cultura creola com os seus vestidos característicos, nas casas pessoas saudavam o cortejo com asenos.

foto pessoal

No final do cortejo, os tambores de casicó chegaram primeiro, e para surpresa de quem participava desse evento pela primeira vez, foi ver ou melhor, escultar no cemitério dois (2) dias após dia dos finados, os tambores reverenciar os seus nobres In memoriam. Poderia dizer que a festa estava se iniciando, pois antes ainda teria uma missa que foi respeitado por todos, um momento de reflexão pessoal antes da grande noite.
fotos pessoal

Depois da missa, o encontro foi na praça onde um palco já esperava e sem cerimonia o apresentador agradeceu a todos os convidados, onde cada grupo recebeu das mãos do prefeito Jorge Elford uma lembrança de participação por esse grande encontro, - como se diz desse lado da fronteira (Amapá), que vale para o lado de lá 

– "a festa foi ate o chico chegar da roça". 

foto pessoal
  
"Evento como esse, mostra que uma ponte não pode dividir uma vontade, pois elas estão ligadas pela ancestralidade, podemos perceber que com alguns arranjos de particularidade a essência continua a mesma, salve os tambores que tocam la e os que tocam qui".



João Ataíde


palavras chaves: cultura do tambor, memorial - Laurence Onozo e Leonard Madé.

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