Vitória do Jari, sobrevive com fumaça desde a decada de 70.

foto pessoal

Sabe o que é viver dia e noite com cheiro de enxofre? Provavelmente não, agora quem sabe à anos, são os moradores de Vitória do Jarí, vendo do alto, visualizamos uma nuvem que sai das chaminés e fica estacionada sobre a cidade, quando o vento vira, os moradores recebem o cheiro de enxofre; engana-se quem acha que a população já se acostumou, já foram feitos baixos assinados denunciando enumeras questões que poluem e degrada o vale e o rio jarí.

A fábrica foi instalada no lado paraense do rio Jari na década de 1970, e as denúncias sobre doenças causadas a moradores é comentada desde sua implantação, tipo o primo rico e primo pobre, pois do lado em que a fumaça desaba o sofrimento é intenso.
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O projeto foi idealizado pelo bilionário norte-americano Daniel Keith Ludwig e seu sócio Joaquim Nunes Almeida. Ele mandou construir uma fábrica de celulose no Japão, na cidade de Kobe, usando tecnologia finlandesa da cidade de Tampere, foram construídas duas plataformas flutuantes com uma unidade para a produção de celulose e outra para a produção de energia. A unidade de energia produzia 55 megawatts e era alimentada por óleo BPF a base de petróleo com opção para consumo de cavacos de madeira.

Em 2013, teve dispensa coletiva de 468 trabalhadores que prestavam serviços para a Jari Celulose. Imaginem o caos?. Eram mais de 90 mil pessoas das cidades de Laranjal e Vitória do Jari dependiam dos proventos da Jari Celulose. Depois de articulações, o recurso foi liberado o que não resolveu e nem os funcionários foram pagos.
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É impressionante a visão que se tem ao chegar a cidade, um calor que quem não esta acostumado passa mal, na cidade o comercio funciona nas margem do rio, com venda de pescado do peixe assado na hora que tem como prato principal – ACARI- que em outras regiões da amazônia chama-se -BODÓ, isso é apenas um pouco do que já foi no inicio e tempos áureos da riqueza que o projeto prometia.

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