Você é Afro-brasileiro ou negro brasileiro?


Afro-brasileiros

Na minha opinião, quando no primeiro momento você diz: eu sou “afro descendente”, nesse momento já está negando a sua própria história, não tenho o que copiar o que vem de fora, se é para mostrar a cara, mostra por inteiro sem mascarar, fiz aqui um breve fragmento dessa discussão que vem de longe a NEGAÇÃO, como forma do próprio estado brasileiro em aceitar uma população mas que ele se aceite pela metade e muitos de nós embarca nessa AFRO-BRASILEIRO.
Afro-brasileiro ou negro são os termos oficiais no Brasil que designam racialmente e de acordo com a cor das pessoas que se definem como pertencentes a esse grupo.
De acordo com uma pesquisa do IBGE realizada em 2008 nos estados do Amazonas, da Paraíba, de São Paulo, do Rio Grande do Sul, do Mato Grosso e no Distrito Federal, apenas 11,8% dos entrevistados reconheceram ter ascendência africana, enquanto que 43,5% disseram ter ancestralidade europeia, 21,4% indígena e 31,3% disseram não saber a sua própria ancestralidade. Quando indagados a dizer de forma espontânea a sua cor ou raça, 49% dos entrevistados se disseram brancos, 21,7% morenos, 13,6% pardos, 7,8% negros, 1,5% amarelos, 1,4% pretos, 0,4% indígenas e 4,6% deram outras respostas. Porém, quando a opção "afrodescendente" foi apresentada, 21,5% dos entrevistados se identificaram como tal. Quando a opção "negro" também foi apresentada, 27,8% dos entrevistados se identificaram com ela.
O antropólogo Darcy Ribeiro considerava o contingente negro e mulato "o mais brasileiro dos componentes do nosso povo" uma vez que, desafricanizado pela escravidão e não sendo indígena nem branco reinol, só restava a ele assumir uma identidade plenamente brasileira. Isto não quer dizer que negros e mulatos tenham se integrado à sociedade brasileira sem serem estigmatizados. Muito pelo contrário, muitos brasileiros desenvolveram vergonha das suas origens negras, seja pelo fato de que descender de escravos remete a um passado de humilhações e sofrimentos que deveria ser esquecido ou pelos estereótipos negativos que foram construídos em torno da negritude, associando-a a mazelas sociais como a pobreza e a criminalidade.

Portanto, assumir-se negro no Brasil sempre foi muito difícil, por todo o conteúdo ideológico anti-negro que historicamente se desenvolveu no país, onde ainda hoje impera a ideologia do branqueamento e um padrão branco-europeu estético e cultural. Portanto, no Brasil, apenas as pessoas de pele preta retinta são consideradas negras, sendo que o mulato já é pardo e portanto meio-branco e, se tiver a pele um pouco mais clara, passa a ser visto como branco.
No passado, era raro o mulato saltar para o lado negro de sua dupla natureza uma vez que, diante da massa de negros afundados na miséria, com eles não queria se confundir.
Nos últimos anos, contudo, cada vez mais brasileiros se assumem como negros. Isso é consequência do sucesso dos negros americanos, vistos pelos brasileiros como uma "vitória da raça" e, principalmente, devido à ascensão social de parcela da população afrodescendente que, tendo acesso à educação. “PERCEBA QUE SEGUNDO OS INTELECTUAIS OS AFROS DESCENDENTES AINDA TEM DE SER EDUCADOS E VITORIOSOS”.
Para o Movimento Negro, são consideradas negras todas as pessoas que têm essa "aparência". Para o antropólogo Kabegele Munanga, da USP, a questão é problemática e, segundo ele, deve prevalecer a autoclassificação. Portanto, se uma pessoa, aparentemente branca, se declara negra e se candidata a uma vaga com base em cotas raciais, a sua decisão deve ser respeitada.
DESSA FORMA, EU DIVIDO UMA QUESTÃO, MUITOS QUE ESTÃO DENTRO DO MOVIMENTO “NEGRO” QUE SERIAM PARA PROMOVER E CONHECER A SI MESMO, ALIENAM E FAZEM A NEGAÇÃO POR NÃO SABER, e nunca nem se quer ouvio fala em FANO"
 Palavras Chaves: Cultura. Comunidades Tradicionais. Direito étnico. Ação afirmativa.


Fonte: https://pt.wikipedia.org

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