Julho Negro denuncia violação de direitos causada por política de Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro
fonte: Pulsar Brasil · 18 jul. 2017 · 18:18 ·
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Evento Julho Negro denuncia genocídio da população da periferia (foto: divulgação) |
A comunicadora comunitária e moradora do
Conjunto de Favelas da Maré, Gizele Martins, faz parte da organização
do encontro. À Pulsar Brasil, ela explica que neste ano o evento tem
como principal objetivo falar sobre a política de Segurança Pública
adotada no estado do Rio de Janeiro que cada vez mais militariza a
Polícia e aumenta a violência na periferia.
Nesta segunda edição, o evento conta
também com participações internacionais. Gizele destaca que Palestina e
Haiti estão representados no Julho Negro, pois são exemplos de nações
que convivem com a militarização em seus territórios. No caso do Haiti, a
missão de paz comandada pelo Brasil, que após 13 anos no país caribenho
e mais de 37 mil e 500 militares envolvidos na incursão, gera
controversa no povo haitiano.
As atividades do Julho Negro ocorrem até
o dia 21. Na programação constam rodas de conversa sobre
encarceramento, machismo; o lançamento da pesquisa “Pra Além dos Dados”
do Atlas da Violência 2017, com a participação da Anistia Internacional e
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); atos públicos e
exibição de filmes. Toda a programação é gratuita e está disponível no
evento do Facebook 2° Julho Negro. (pulsar)
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