II encontro da Pastoral Afro




O II Encontro da Pastoral Afro, teve seu inicio na noite dessa sexta feira dia 14/07, que acontece nas dependências do centro Diocesano o encontro da Pastoral Afro Brasileira / Macapá-AP.

Começou na última sexta-feira (14) o II encontro da pastoral afro, realizado na cidade Macapá, no estado do Amapá. O evento, que pretende apresentar a pastoral e da visibilidade as comunidades quilombolas a pastoral, vai até o próximo domingo (16/07) com uma programação intensa de rodas de conversa e um sarau cultural, regrado a marabaixo e batuque.
foto Lorena Araujo

O primeiro dia (14) do encontro contou com o acolhimento aos participantes, e credenciamento , nesse sábado (15) café da manhã aos participantes e uma roda de conversa “quilombo e tradições ”, com a participação de João Ataíde, representante do Instituto Afro-Origem - INAÔ AP, formado em história e pós-graduado em história indígena e africana, militante do movimento negro e comunicador social do projeto Mídia dos Povos -AMARC/BRASIL, que discorreu sobre o quilombos no Amapá assim como sua s tradições. A roda teve seu inicio as 9;00 e foi ate as 12hs, vários assuntos e questionamentos, saíram dessa roda que terá como resultado a construção de uma carta publica da pastoral afro.

Padre Benedito, da Paroquia Perpetuo socorro, do Maranhão e amapaense de coração, ressaltou o papel da Pastoral frente as dificuldades dos quilombos que é peculiar a todos, dizendo que a pastoral esta no meio entre a politica partidária e a comunidade como mediador para um consenso na resolução dos problemas, quanto a tradição cada um tem que fazer algo para que o externo não ponha risco a tradição. 
Bispo de Macapá e Pedro Alencar

Pedro Alencar do núcleo da saúde da população negra, da comunidade quilombola de campina grande e grande defensor das politicas publicas, apontou dois momentos que para ele foram fundamentais de união do movimento negro no Amapá “o primeiro foi quando quiseram enterrar os rejeitos de manganês nas terras do Rosa/curiau e que tantos os negros da cidade quantos os das comunidades se juntaram na beira do buraco e impediram, outro foi quando fechamos a lixeira pública que castigava a comunidade de Ilha redonda”, além disso ele ainda apontou a necessidade de fortalecer o quesito raça cor nas fichas de prontuario de saúde, afim de nortear quanto a dados estatísticos da população negra.

A deputada Cristina Almeida, da Assembleia Legislativa de Macapá, nesse evento como integrante do IMENA (Instituto de Mulheres negra do Amapá), se posicionou da necessidade de engajamento nas comunidades quilombolas para que os direitos de territorialidade sejam garantidos.
Não esquecendo e fazendo esse registro, foi a participação do Bispo que não escapou da apresentação em forma de musica que todos se submeteram em sua apresentação, ele mesmo, com sua agenda, parabenizou o encontro e ficou para o almoço.
E foi assim a roda de conversa que levou aos participantes um pouco de quilombolas e tradição o encontro segue na parte da tarde encerrando na noite com um sarau cutural com marabaixo e batuque, o encontro encerra nesse domingo (15), que hoje conta com 40 convidados com a perspectiva de crescer no ultimo dia.

Palavras Chaves: Cultura. Comunidades Tradicionais. Direito étnico. Ação afirmativa.

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