sobre Laudos Antropologicos das comunidades quilombolas - AP
Foi Publicado dia 24/04/2017 no site do Incra, um relatório sobre os laudos antropológicos das comunidades quilombolas no Amapá, segundo A Superintendência Regional do Incra no
Amapá (Incra/AP) vai conclui, até o final deste mês 04/17, reuniões com os
moradores de cinco comunidades quilombolas do estado a serem
beneficiados pela elaboração de relatórios antropológicos – um dos
primeiros passos do processo de regularização fundiária dessas áreas.
Os
territórios atendidos são Curralinho, localizado em Macapá; São João I
do Maruanum II e Santa Luzia do Maruanum I, ambos em Santana; São Miguel
do Macacoari, no município de Ituabau e Lagoa do Maracá, em Marzagão.
Juntos, abrigam cerca de 500 famílias de remanescentes de quilombos.
O relatório antropológico é uma das
peças que compõem o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação
(RTID), estudo com informações históricas, cartográficas, fundiárias,
agronômicas e ambientais, obtidas em campo e junto a instituições
públicas e privadas. A elaboração do RTID, a cargo de uma equipe
multidisciplinar, é uma das etapas mais complexas do processo de
regularização de territórios quilombolas, ação sob a responsabilidade do
Incra desde 2003, por força do Decreto nº 4.887, editado naquele ano.
Todas as fases até a titulação dos
territórios estão sendo explicadas durante as visitas às comunidades
amapaenses, iniciadas na segunda quinzena deste mês. “As famílias têm
informações sobre como os trabalhos vão ser feitos e conhecem a equipe
que vai desenvolvê-los, cada uma tem um antropólogo responsável”, afirma
o chefe da Divisão de Ordenamento da Estrutura Fundiária do Incra/AP,
Edmilson Batista.
A empresa Demacamp, sediada na cidade
paulista de Campinas, é a responsável pela elaboração dos relatórios
antropológicos das cinco comunidades. De acordo com Edmilson Batista, a
empresa deverá apresentar, no prazo de quinze dias, a contar da última
segunda-feira (17), o projeto de pesquisa detalhado contendo as etapas e
a metodologia para a elaboração dos relatórios.
Nova ação
Outro contrato, assinado com a empresa
paranaense 3R Tecnologia Ambiental, permitirá realizar a mesma ação em
mais cinco áreas quilombolas do Amapá. São elas: Alto Pirativa e Santo
Antônio do Matapi, ambas no município de Santana; Campina Grande e Nossa
Senhora do Desterro dos Dois Irmãos, localizadas em Macapá, além da
comunidade de Igarapé do Palha, em Ferreira Gomes. Nesses territórios,
vivem aproximadamente 200 famílias de remanescentes de quilombos. A
previsão é a de que os trabalhos sejam iniciados no próximo mês.
O investimento do Incra/AP para a
elaboração dos dez relatórios antropológicos é de R$ 550 mil. Os
contratos com as empresas, assinados em dezembro do ano passado, preveem
a finalização dos levantamentos e entrega dos documentos até dezembro
deste ano.
Atualmente, 30 processos de
regularização fundiária de territórios quilombolas estão abertos na
Superintendência Regional do Incra no Amapá.
Clique aqui para conhecer todas as etapas do processo de regularização fundiária quilombola.
fonte Incra AP
Comentários
Postar um comentário