Brasil é líder em assassinatos de ativistas ambientais
A
Organização das Nações Unidas (ONU) e a Comissão Interamericana de
Direitos Humanos (CIDH) denunciaram nesta quinta-feira 8 que, em média, um ativista ambiental foi assassinado por semana nos últimos 15 anos no Brasil, o maior nível registrado no mundo.
A principal crítica foi ao relatório final da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Funai-Incra,
apresentado à Câmara em maio pelo relator e deputado Nilson Leitão
(PSDB-MT). No documento, ele pede o indiciamento de líderes
comunitários, ativistas e até de pessoas já mortas. Antropólogos e
representantes de organizações socioambientais também estão na lista.
Para o grupo de especialistas da ONU e da CIDH, o Brasil está tentando enfraquecer a proteção institucional e jurídica aos povos indígenas, em vez de reforçá-la.
Eles também criticaram a recomendação
feita no relatório para que o governo brasileiro se retire da Convenção
169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), relativa a povos
indígenas e tribais. No documento, a comissão parlamentar responsável
afirma que a convenção “manipula o reconhecimento de povos indígenas
inexistentes com o fim de expandir as terras indígenas no Brasil”.
Todas essas leis propostas estão em desacordo com a Declaração Americana sobre os Direitos dos Povos Indígenas.
Os especialistas também alertaram sobre os riscos da eliminação de licenças ambientais para projetos de agroindústria e pecuária, independentemente do tamanho e impacto sobre terras indígenas. (pulsar/carta capital)
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imagem: reprodução)
Movimentos de mulheres e organizações feministas vão às ruas no próximo domingo (11) em São Paulo para exigir a saída do presidente Michel Temer (PMDB) e a realização de eleições diretas já.
O ato, convocado por artistas, intelectuais e atletas será realizado no
Largo do Arouche e contará com a participação das cantoras Maria Gadú,
Tulipa Ruiz, Ana Cañas, Lurdez da Luz, entre outras.
Além da mudança do atual governo e a realização de novas eleições, a manifestação intitulada “Mulheres Pelas Diretas e Por Direitos” também marca posição contra a retirada de direitos dos trabalhadores com as propostas de reforma trabalhista e da Previdência, que prejudica principalmente as mulheres.
Elas também reivindicam o combate a
todas as formas de violência contra a mulher e lutam pela derrubada da
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 29/2015, que proíbe o aborto
mesmo em caso de risco à vida da gestante, gravidez gerada por estupro
ou fetos com anencefalia, hoje considerado legal para estes casos.
O combate à LGBTfobia, à violência
contra a juventude, além de uma mudança na política econômica “voltada
para a sustentabilidade da vida humana” também estão entre as bandeiras
levantas pelas mulheres.
A manifestação está marcada para meio dia. (pulsar/rba)
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