2° oficina sobre mortalidade materna entre Comunidades Quilombolas



Deu inicio na manhã dessa sexta feira 23/06, a 2° oficina sobre mortalidade materna entre Comunidades Quilombolas, a iniciativa é do Instituto de Mulheres Negras do Amapá (IMENA) e Associação Cultural de Mulheres Negras do Estado do Rio Grande do Sul ( ACMUN), a referida oficina segue no sábado 24/06.

O projeto tem o apoio institucional do Fundo para Equidade Racial – Baobá, tendo como objetivo a capacitação de trabalhadores da saúde e ativistas do movimento social que possibilitem de uma dinâmica para envolver a todos sobre a importância do cuidado no período de gestação e puerpério em relação à mortalidade materna, que segundo dados da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra , atinge de maneira desigual a população negra, em especial, as mulheres negras.

Conforme afirmou Rurany Ester em 2011, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, mais de 60% da mortalidade materna ocorre entre mulheres negras, contra 34% da mortalidade entre mães brancas. “A hipertensão, a hemorragia e o aborto são as principais causas de óbito materno entre mulheres negras. O desafio é qualificar a assistência prestada pelos profissionais de saúde”, foi o que disse em 2011 e percebe-se que de la para cá só aumenta.


O projeto tende a contribuir no avanço das políticas públicas, na identificação precoce e tratamento apropriado paras as mulheres grávidas, aumentando o acesso e qualificando os serviços para as mulheres que vivem nas comunidades quilombolas, reduzindo assim o número de mortalidade materna nas mulheres residentes no Norte do país.

Keila da esquerda ao Lado de Durica Almeida (IMENA)

Para Keila Souza, que é da comunidade conceição do Maruanum e assistente administrativa do projeto, é uma oportunidade das comunidades onde exitem uma unidade básica de saúde (UBS), de acompanhar o desenvolvimento dessa politica da saúde da população negra em especial a mulheres, ressaltou Keila.

Creuza Miranda do Mãe Venina


A oficina ministrada por Simone Cruz da ACUMUM, se desenvolve de forma lúdica, onde os convidados interagem numa dinâmica de colaboração, informando e recebendo dados e formas adequadas de lhe dar com essa questão.

Simone Cruz

Estão presentes na oficina membros da associação mãe Venina do curiau, associação quilombola do curiau, entre outras instituições representativas da população negra. O centro Diocesano de Macapá, fica situado na Av: Padre Manoel da Nobrega, 1000 (atrás da quadra da Igreja Jesus de Nazaré ), bairro Jesus de Nazaré – Macapá-AP. Vale apenas conferir e participar.

Participação Popular.

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