NA VALORIZAÇÃO DE NOSSA GENTE, VEJA JACUNDA.





                   


"não deixe a cultura morrer,
não deixe a cultura acabar,
eu sou de Campina Grande...,
 no estado do Amapá"


           Ele perdeu o pai aos cinco anos de idade, Helson do Carmo costa, foi uma celebridade do marabaixo em Macapá/AP. Se fosse em outro lugar, as suas musicas já estariam nas grandes paradas de sucessos de todo o mundo. Filho de Antônia Grande, uma baluarte da cultura do marabaixo na comunidade de Campina Grande. Como no inicio eu citei, sua mãe ficou viúva muito cedo, juntamente com seus irmãos, ajudou no crescimento de sua comunidade, foi a partir do surgimento de Jacundá, com uma dinâmica diferenciada nas composições de marabaixo, a cultura teve um novo significado, o ladrão minha história ele deu um salto, passou de simples coadjuvante e entra nos escritos e falados das pautas da manifestação popular, ele conta que no inicio, quando tentava entrosamento junto aos velhos detentores da cultura foi por muita vez impedido, mesmo assim não desistiu.

                
 velorio de seu pai

"Quando abre-se as cortinas estou no palco pra cantar...
eu vou, eu vou...cantar marabaixo eu vou."
 
          No inicio os seus “ladrões retratavam especificamente isso”, foi muito criticado quando introduziu um novo instrumento percussivo no ritmo do marabaixo, pelo contrario, isso fortaleceu disseminando na rota da BR 156, sua forma de se expressar, fazendo seguidores por toda uma redondeza fortalecendo de norte a sul do Estado, assim, partindo de jacundá é possível visualizar que o contexto e a localização geográfica caracteriza uma cultura.
            Por tudo isso, o jacundá é um sujeito que vai pra roça, amassa bacaba, vai pescar e conta “causos” como ninguém, sujeito simples que precisa se descoberto.  O mundo precisa de gênios simples. Hoje numa nova missão, a quase cinco anos é evangélico e deixou um pouco a cultura que o projetou. Veja fotos.

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