III Missa da Pastoral Afro da Igreja São Benedito no Bairro do Laguinho







Foi na terça feira dia 19/04/16 a III missa da pastoral afro da Igreja São Benedito no Bairro do Laguinho, A iniciativa ainda esta muito tímida e causando espanto junto aos fieis pontuais da paroquia, o padre Francivaldo parroco da  igreja esta diante de um grande desafio. 


A Pastoral Afro-Brasileira da CNBB foi oficializada como organismo oficial da Igreja do Brasil em 1998, mas começou a ser idealizada na década de 1970. Padre Jurandyr entende que a Pastoral, entendida como o “agir da Igreja”, teve início quando os negros “arrancados” da África chegaram ao Brasil, mas, a Conferência convocou um grupo de cinco sacerdotes negros para elaborar um documento para ser apresentado na Conferência de Puebla, realizada em 1979, no México. 
“A partir daí percebeu-se a necessidade de uma atenção pastoral para com ou grupos culturais indígenas e Afro-americanos”, recorda. Em 7 de setembro de 1981, foi criado o Grupo de União e Consciência Negra e, durante uma celebração eucarística na Catedral da Sé, em São Paulo (SP), um grupo de padres, pede, em alta voz, a criação da Pastoral Afro-Brasileira.
O próximo passo importante foi dado com a Campanha da Fraternidade de 1988, com o temaOuvi o clamor deste Povo, focada na população afrodescendente. “Então começou e continua até hoje a organização de grupos e variadas atividades”, salienta.
Em 1998, a Pastoral passou a fazer parte da Conferência oficialmente, segundo ele, “como consequência de um longo processo de conscientização e militância de gerações de negros e negras”.
Estrutura
Finalmente, em 2003, graças ao documento 85, a Pastoral passa a integrar a estrutura da CNBB, como espaço de ação e conscientização da Igreja e da sociedade para a realidade da população afro-brasileira.
“É a solicitude da Igreja para com os Afro-brasileiros e sua condição de discriminação e exclusão”, justifica o padre.
Ele define o organismo como uma forma de atuação em relação aos direitos fundamentais da cidadania para todos, sobretudo para aqueles que vivem à margem da sociedade, em virtude de sua cor e etnia.

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