Postagens

Imagem
  Folclore Nacional reuniu intelectuais e promoveu eleição em Vila Velha Nos dias 31 de agosto e 01 de setembro de 2024, Barra do Jucu, em Vila Velha, Espírito Santo, foi o cenário de um encontro significativo para o folclore brasileiro. A Assembleia da Comissão Nacional de Folclore reuniu intelectuais e pesquisadores das 05  regiões do país, 11 estados presentes, para eleger a nova diretoria nacional da entidade para o período de 2024 a 2028. A Associação Amapaense de Folclore e Cultura Popular esteve representada na chapa concorrente pela Profa. Dra. Decleoma Lobato Pereira, Coordenadora de Pesquisa e Formação, e por Marcelo de Sá Gomes, Coordenador Geral da Associação. Esse encontro marcou um momento importante para a entidade amapaense, que reforçou sua participação ativa nas discussões e decisões nacionais sobre a cultura popular brasileira. A Barra do Jucu, conhecida por suas ricas tradições religiosas e folclóricas, como o Congo, foi escolha da para ser o palco dessa importante
Imagem
 Macapá em 1765: Desafios e Transformações No ano de 1765, a cidade de Macapá abrigava uma população diversificada e enfrentava inúmeros desafios. Com um total de 2.394 negros vivendo na antiga Macapá, os registros da época destacam situações de fome, desabastecimento e dificuldades na manutenção da população local. Apesar desses obstáculos, é importante considerar que a região estava em pleno desenvolvimento, especialmente devido à construção da fortaleza, que transformou Macapá em um canteiro de obras fervilhante. De acordo com o censo de 1765, a população era composta por 802 colonos, além de 5 mil trabalhadores compulsórios e escravos. Esses números revelam uma distribuição demográfica significativa, com 2.598 índios e 2.394 negros, evidenciando a diversidade étnica e a complexidade social da Macapá da época (Marin, 1999, pp. 43,44). Por João Ataíde o Viajante.

Violência contra mulheres: campanha amplifica e celebra vozes de mulheres ativistas de direitos humanos

Imagem
  A ONU Brasil promove, entre os dias 20 de novembro e 10 de dezembro 2022, a edição anual da campanha do secretário-geral das Nações Unidas “Una-se pelo Fim da Violência contra as Mulheres”. Desenvolvida desde 2008, a campanha apoia os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas. No Brasil, a campanha marca também o bicentenário de independência, convidando a população a debater e construir "o Brasil das mulheres", um país que seja diverso, justo e seguro, onde todas as mulheres e meninas possam viver suas vidas livres de violência e de discriminação. Dando visibilidade ao trabalho das mulheres defensoras de direitos humanos, a campanha demonstra, na prática, a importância do ativismo e as transformações sociais positivas que mulheres ativistas proporcionaram ao país.  “A violência contra as mulheres e as meninas é uma grave violação de direitos humanos. Precisamos escutar e fazer ecoar as vozes das mulheres defensoras de direitos humanos, que têm tra

Consciência Negra: cronologia, avanços, recuos e perspectivas em tempos de barbárie, Maria Cristina do Rosário Almeida (parlamentar estadual)

Imagem
Em 1971, em pleno auge da ditadura militar, durante o governo do general Emilio Médici, o pior entre todos daquele malfadado regime, o Movimento Palmares fundado criado em 20 de julho de 1971 em Porto Alegre (RS) através do engajamento pioneiro de jovens como Antônio Carlos Cortes, Ilmo da Silva, Vilmar Nunes,  Oliveira Silveira  (o principal líder) e outros colaboradores, propôs a mudança na estratégia de luta do movimento negro contra o racismo, a partir da substituição do dia 13 de maio - dia a Abolição da Escravidão através da Lei Áurea -, pelo dia 20 de dezembro como a data magna da negritude brasileira. O dia 20 de novembro tornou-se a data mais importante para a Negritude brasileira por ser março simbólico da resistência contra o racismo, a discriminação e a desigualdade que até hoje reprime o povo negro e o condena à exclusão e à secular negação do direito à cidadania plena. Foi em 20 de novembro de 1695 que morreu Zumbi, líder maior do Quilombo de Palmares, incontestavelment

Apesar de serem maioria no Brasil, mulheres negras governam apenas 4% dos municípios

Imagem
De acordo com o   relatório   Desigualdade de Gênero e Raça na Política Brasileira, produzido pela   Oxfam Brasil   e   Instituto Alziras , em 2016 e 2020 para cada candidata mulher, havia nove candidatos homens à prefeitura. Quando considerado o marcador raça o abismo é ainda maior. Em 2020 para cada candidatura de mulher negra, havia 11 candidatos brancos, seis candidatos negros e duas candidatas brancas. “O quadro de sub-representação feminina no poder executivo municipal pouco se modificou nas últimas eleições, o que pode ser explicado por diferentes motivos. Um deles tem relação com o processo de recrutamento e seleção de candidaturas pelos partidos que segue marcado por uma grande distorção em termos de gênero”, aponta o documento. Embora as mulheres brancas sejam 24,8% da população, representam 8,7% das candidatas. As  mulheres negras  são 25,4%, mas representam 4,8%. Já homens negros são 25,3% da população e 30,8% dos candidatos e os homens brancos são 22,9%, mas representam a

Prédios públicos federais, estaduais parecem filhos criados sem pai.

Imagem
    “São brasileiros que parecem filhos sem pais”, essa frase proferida por um governador da Guiana durante a luta pela área do contestado ainda parece ser usual. Só para constar eu sou um cidadão em movimento que observo as coisas e vejo que quanto mais distante dos grandes centros cidades são esquecidas pelos governantes, com algumas iniciativas sazonais. Uma de minhas indagações é a ausência, do que chamo demarcar território. Chama atenção nesse artigo é que essa região foi esquecida por 200 anos e em 1895 o Francisco Xavier da Veiga Cabral o Cabralzinho defendeu a soberania nacional, culminando no laudo suíço em 1900, em resumo parece que nada disso valeu, pois, esse fato de Cabralzinho, e decorrência do hasteamento da bandeira francesa no Cunani exatos 122 anos os governantes continuam esquecendo a importância dessa região para o Brasil e para o mundo. Por conta disso vejo que órgãos públicos não hasteiam bandeira, significa a ausência do estado. Então seguindo essa lógica

PROCESSO SELETIVO ESPECIAL PARA QUILOMBOLAS NO SEMESTRE 2022.1

Imagem
Povo quilombola do Estado do Amapá em festa. Nessa quinta-feira 3 de fevereiro a notícia foi muito festejada pelas redes sociais por Nubia Quilombola e Jane Selma. Esse é o fato realmente libertador, parabéns aos envolvidos, que teve a frente a CONAQ/AP que enalteço as pessoas de Nubia Quilombola e Jane Selma, uma proposta desde 2019, que através de emenda parlamentar da deputada Leda Sadala e pela articulação junto a UNIFAP vira realidade; como digo ato de liberdade. Processo seletivo Especial para Quilombolas no semestre 2021.1. Em anos de movimento negro, convivendo com a esperteza da afro-conveniência, poucos tiveram esse privilegio, primeiro por serem provedores de casa e presos a ideia de que negro tinha nascido para servir. Poucos dos que conseguiam se desgarravam de seu grupo para nunca mais. Esse processo para quilombola nativos é muito importante, pois, terão a oportunidade de desenvolvimento pessoal e ajudar aos outros seguirem no mesmo caminho. O Pró-Reitor de Graduação d